domingo, 17 de maio de 2009

Oi, voltei...

Meses se passaram, estabilidade no trabalho enfim encontrei, novos amigos, novas surpresas, Ela voltou pra minha vida e para não perder o ritmo: novas mudanças...

Posso começar a falar sobre a suposta virada cultural pela qual passou e no fim deixou seus restos mortais pelo chão (pobres gari). Mas nao gastarei minhas palavras com aquilo que deveria ser mas não foi. Prefiro citar aquilo que não tenho conhecimento, o tesão de não saber é incomensurável quando comparado com aquilo que se sabe pela metade.

Eu já não sei o que Ela quer de mim, mesmo Ela estando comigo; eu já não sei onde deixei minhas coisas; e já não sei das influências sonoras nas emoções de uma pessoa, talvez posso concluir algo me baseando nas percepções ou algo relacionado a neurocirurgia, mas ainda continuarei sem saber; eu já não sei as notas daquilo que faço no velho e preto violão, eu já não sei o que é Clarice e já não sei o que estudo.
São tantas coisas que posso colocar no interim do 'não sei' que já não sei se devo continuar...

Anyway, mesmo não sabendo, descobri que aqui na cidade (Osasco baby), há algumas ongs relacionadas a cultura e que promove frequentemente algumas peças de teatro, shows, filmes, artes plasticas entre outros. E que boa parte deles você não paga para ver a tal de 'cultura'.

Falando nisso, eu perdi o show da Elis Regina cover aqui em Osasco, perdi a peça de rua para surdos, perdi a peça de teatro do Death Note no Sesi, perdi também a linha do que eu falei...

Mas tornando novamente esse espaço um diário...
Pude rever velhos amigos em uma balada no centro de SP, em uma casa de sadomasoquismo chamada Valhalla. A casa era de sado mas o evento era para umas pessoas bem diferentes de sado (ou não), era evento gótico (existe isso?). Confesso que foi muito bom rever os 'amigos de rolê'. Melhor que isso só foi reencontrar uma 'amiga-non-in-rolê' vulgarmente conhecida por Tsu. Ficamos andando pelo centro, ganhei uma camiseta escrita "LOVE WILL TEARS US APART" (esta frase me persegue), vi com ela uma camiseta do Homer Simpson como capa do Aladiin Sane do David Bowie, falando da vida e das dificuldades mundanas... realmente foi um momento muito bom que eu até me surpreendi de tão paziguador que foi, pois eu estava precisando muito sair um pouco da bat-caverna.

"É engraçado como a vida é metamorfica cap2"
Lembro quando eu dizia pelo mundo sobre aquilo chamado anarquia e saia pela cidade quebrando vidraças e desacatando as autoridades, e por fim blasfemava contra a vontade de Deus...
Hoje eu me apresento: Prazer, nesta vida me nomearam Leandro, tenho supostos 19 anos, sou vendedor e pretendo tocar em uma igreja evangélica, sou sentimental como ninguém e estou me embalsando ao som de Karma Police.

é, e novamente eu digo: EU E MINHAS MUTAÇÕES FAISCANTES.