quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Anyway...


1º Ato.
É engraçado como a vida é metamorfica. Cada vez mais me surpreendo com as lições de vida que em muitos casos vejo como algo de amadurecer, entenda o amadurecer como algo decadente (abstenho-me de explicações). Tenho até medo do eu interferindo no meu ser no futuro. A conclusão que eu cheguei é que nunca fui eu e nunca serei, sou sempre * (o que?) em processo de mudanças.


2º Ato
Acabei de reler a linda história de amor celta Tristão e Isolda, e em uma entrevista que fiz recentemente em uma livraria, na qual tive que comentar sobre o último amigo que terminei de ler, eu citei justamente o conto celta de Tristão e Isolda, e no meio de meus comentários uma pessoa do meu lado (linda e estilosa) me interrompeu dizendo que tem uma peça ocorrendo em algum lugar sobre este conto, porém como eu estava devidamente ocupado conversando com a entrevistadora, eu não pude entender com aptidão. Claro, poderia ter simplesmente perguntado a ela no final da entrevista, mas acabei me esquecendo (mentira, fiquei com vergonha).

Agora estou procurando saber onde que está ocorrendo a tal peça teatral. Se alguém descobrir, já sabem: tell me baby plz.
ps: por algum motivo aparente, não suporto mais livros vampiricos.


3º Ato
Minhas aulas na escola nova começam hoje, estou feliz por saber que não terei mais que conviver com pessoas onde o assunto principal é o carro turbinado e o xploted que o pai colocou no carro dele.

Escola particular me traumatizou de tal maneira que eu jurei pelo meu recente ser, que em minha carreira profissional eu nunca darei aulas em escolas particulares, ao menos não em osasco. Estranhamente me sinto bem com a convivencia com pessoas que não tem facilidade de viver devido a ajuda de outroras. Com pessoas que a vida é supostamente injusta e que tem que dar o melhor de si e até mais para ser alguém na vida pois não depende de ninguém nem de nada. Pessoas que não esbanjam o que ganhou apenas para serem pop, não que pop seja algo monstruosamente irracional, pois este conceito já se tornou démodé.

Sei que é preconceito, e que preconceito vem da ignorância e do senso comum, mas é algo que não consigo suportar.

Muitos criticam escolas públicas por dizerem que o estudo não é devidamente próprio mas tudo não passa de preconceito de classe travestido de preocupação social. E que eu particularmente, agindo da mesma maneira (decadentemente amadurecido), devolvo com a mesma arma.

Um comentário:

Pessoa número 7 disse...

Escola particular costuma ser um pequeno inferno mesmo. Estudei toda a minha vida numa tradicional.
Eu sou uma pessoa que depende dos meus pais, para poder estudar período integral eu não trabalho.

O horrível da escola particular é a falta de noção das pessoas que vivem nela.
Cheia de joguinhos de imagem e de poder, sem exagerar.
Sofri bullying lá desde os 4 anos simplesmente porque "era divertido"....

Existem muitas escolas públicas ótimas. Dois primos meus estudaram em colégios públicos e passaram tanto na USP quanto na UNICAMP.
Do meu grupo de amigos da faculdade a que vai melhor em boa parte das provas é aluna de escola pública.

Existem muitas fracas? Também.
Mas colégio particular não significa colégio bom, isso deveria ser deixado claro...

Eu li tristão e isolda há um tempão, lembro que era lindo...
Mas triste pra caralho, também.
Penso em reler!

Quanto ao meu post "bang bang" hm...
Boa parte dos meus posts caem muito nisso....
Mas acho que a maioria das pessoas não conhece muito isso, poucas olham o que escrevo.

Ah, a única coisa estática é cadáver. Gente morta foi.
A gente muda o tempo todo mesmo, mas ainda assim somos os mesmos...
o.õ then again, vai ficar um comentário longo...

o ruim de comentar é ter de ser breve em tudo.